Morrer e renascer

 
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Qual o caminho mais fácil? Seguir em frente, ou acabar com tudo de uma vez? Essa é a pergunta que lateja em minha cabeça todos os dias, todas as noites. A vida não é fácil. Quantos mais eu tento, mais decepções aparecem, mais angústias e mais vontade de desistir.

Desistir é o caminho certo? Difícil uma resposta, ainda mais para mim, que tenho provas do que acontece quando uma pessoa desiste. Mas as vezes é a nossa única saída. As portas se fecham e a única luz que enxergamos, é a da fresta da janela. Dessa vez, Deus não abriu a janela.

Acredito que tudo é uma prova. E se eu estou aqui, se você está aqui, é porque estamos em uma competição para saber quem sobrevive no final. É tipo Jogos Vorazes, sabe? Só que sem final feliz para ninguém. NINGUÉM.

 
Provavelmente, minha doença me levou aonde eu estou agora, nesse dilema. Aqui, onde eu estou agora, não vejo ninguém que possa a me ajudar. Ninguém que me ajude a abrir os olhos e a mente. Me encontro entre a vida e a morte agora. É como se eu fosse a Mia de Se eu ficar, decidindo se eu fico ou se eu vou. E ai, alguém pode me ajudar? Eu fico ou vou embora?
 
Talvez eu vá embora, alias, eu vou. Certeza. Ponto. As vezes a gente precisa morrer para renascer de novo. Morrer a pessoa que eu sou agora, matar os pensamentos que invadem a minha cabeça. Então, eu espero que eu morra, mas não fisicamente e sim, mentalmente. Que as cores possam entrar na minha vida de novo. Que as transformações sejam brutas. Que eu mude completamente. Que a chuva traga um belo de um arco-íris.
 
 
E que todo mundo um dia possa morrer e renascer, porque não há coisa melhor na vida!
 
 
 
 
 






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